segunda-feira, 7 de maio de 2007

POLÍTICA BRASILEIRA

Coronelismo

Termo que designa, no Brasil, o tipo social do grande proprietário rural de comportamento despótico e patriarcal que, por força do consenso geral de um sistema de obrigações e favores, confunde em sua pessoa atribuições de caráter privado e público. O "coronel" protege e sustenta economicamente seus agregados, exigindo deles obediência e fidelidade à sua chefia política.



A política brasileira na Primeira República é comandada pelos Estados de São Paulo (ligado à agroexportação do café) e de Minas Gerais (maior eleitorado brasileiro) em um revezamento de Presidentes da República na chamada Política do “Café-com-leite”.
Em nível local, principalmente nas áreas rurais, o comando pertence ao Coronel, líder político e militar que consegue a eleição dos seus candidatos pelos laços de clientelismo, pela coerção e pelas fraudes.
No Maranhão, o chefe político é Benedito Leite, do Partido Republicano, eleito governador de 1906 a 1910, enfrentando a oposição de Costa Rodrigues do Partido Republicano Federal. Com a morte do governador em 1909 “o partido situacionista cindiu-se em duas facções, entre Urbano Santos e José Eusébio”. Nesta disputa venceu Urbano Santos que comandou a política maranhense até sua morte em 1922.

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