segunda-feira, 7 de maio de 2007

O MASSACRE: A MOBILIZAÇÃO DAS TROPAS


Diante das notícias de revolta no interior do Estado, contando com até mil homens armados dispostos a invadir Codó no dia das eleições (01/09/1921), o Presidente do Estado, Dr. Urbano Santos, comunica-se com o Subdelegado de Curador, Sebastião Gomes, autorizando-o a armar paisanos e agir contra Manoel Bernardino não apenas onde exerce sua jurisdição (Curador, distrito de Barra do Corda) mas em qualquer lugar onde se refugiem os “desordeiros”. Essa ordem visa impedir a fuga de Bernardino para o sertão e para facilitar a prisão, o governo envia cinco contos de Réis ao Subdelegado que envia homens aos povoados Cruzeiro, Pão-de-Ouro, Carrasco e outros cercando a Matta à espera das tropas do governo.
De São Luís seguem, com destino à Matta passando por Codó, os Segundo-Tenentes Taurino Lobão Lemos e Antonio Henrique Dias com quarenta e duas praças. Para proteger Codó de uma possível invasão de quarenta homens de Bernardino, denunciada por moradores, é enviado o Comandante interino do Corpo Militar, Major Augusto de Faria Bello à frente de trinta soldados. Contra uma possível fuga de Bernardino para Mirador o coronel Aristides de Lobão, que se encontrava nesta localidade, é autorizado a prendê-lo e para auxilia-lo é deslocado de Benedito Leite o Capitão Ulisses Marques com mais vinte e oito soldados totalizando mais de cem homens.
Sebastião Gomes armou de trezentos a quinhentos civis auxiliado por José Pedra, comerciantes e todos que queriam a desforra em Manoel Bernardino. Todos se preparam para a “guerra”.

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