segunda-feira, 7 de maio de 2007

INTRODUÇÃO



O presente trabalho visa desvelar a “Revolução da Matta”, acontecimento que agitou o Maranhão no segundo semestre de 1921, com reflexo em nível nacional causando sérios problemas ao situacionismo liderado pelo Governador (Presidente do Estado) do Maranhão Urbano Santos, e seu líder Manoel Bernardino de Oliveira, socialista , espírita e oposicionista.
Para essa empreitada contamos com fontes orais e escritas. As orais foram colhidas com o auxílio metodológico do livro “História Oral: a experiência do CPDOC” e constam de entrevistas gravadas e conversas “informais” junto às populações de Dom Pedro (antiga Mata do Nascimento), Presidente Dutra (antigo Curador), Mata Velha (antiga Matta), Centro dos Bernardinos (povoado pertencente a Dom Pedro) e São Luís. O objetivo da investigação oral foi verificar, in loco, a imagem da “Revolta” e de seu líder na memória das populações nas regiões atingidas pelo “conflito”.
As fontes escritas, ligadas diretamente ao tema, tiveram como base o “Diário Oficial do Estado do Maranhão”, os jornais a “Pacotilha” e o “Diário de São Luís”, a novela de Pedro Braga “Batevento” (escrita em homenagem a Manoel Bernardino mesclando realidade e ficção em forma de romance e com nomes fictícios), a monografia de Fernando Pagliarini, Manoel Bernardino: o Lenine da Matta, em que o autor traça um perfil biográfico do personagem e sua entrada na Coluna Prestes e documentos encontrados na casa do Sr. Leônidas Gomes de Sousa, em Dom Pedro.

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